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Salvador, Bahia, Brasil

PONTO DE ENCONTRO

Talvez a nova geração não saiba, mas a Bahia já teve vários jornais especializados em Surf e ação entre os anos de 1985 e 2000. Foram veículos que fomentaram o crescimento das bases de vários esportes através da divulgação dos eventos, DOS atletas, das marcas e de tudo que rolava na cena daquele tempo. Com a revolução tecnológica eles sumiram. Ficou uma lacuna… 

Na época que eles explodiram, o Surf brasileiro vivia um momento promissor. Sem as facilidades da tecnologia de hoje, a galera se jogava de corpo e alma em várias aventuras na busca de uma carreira profissional ligada ao esporte. Muitos surfistas tentaram a sorte como atletas, membros das comissões técnicas e produtores de eventos. Outros tentaram com lojas, fábricas de pranchas, roupas e acessórios. Alguns foram para as rádios, televisões, revistas e jornais impressos. Muitos se deram bem, outros nem tanto, mas o que ficou foi a base para o surgimento dos Mineiros, Medinas e Ítalos de hoje. 

Sobre a mídia impressa daquela época, sem internet e smartphones, havia sempre uma grande expectativa pelas novas edições. Quando elas chegavam era um encontro quase que religioso do Surf com o surfista através daquelas folhas mágicas, das imagens, reportagens, propagandas e tudo mais que bombava no planeta das pranchas e dos esportes de ação. Era uma viagem…

Aí veio a revolução digital e as informações que demoravam semanas para chegar no papel passaram a rolar instantaneamente na tela dos smartphones. O mercado ganhou uma dinâmica diferente e muitas empresas de fora do Surf, inclusive multinacionais, começaram a investir pesado no esporte. Títulos mundiais, olímpicos e muitas oportunidades profissionais vieram para ficar. O Surf se transformou rapidamente e alguns segmentos tiveram que se reinventar. 

Os impressos de Surf, os fabricantes de pranchas e as lojas físicas são alguns exemplos. Com as mídias digitais, as máquinas de shape e as lojas virtuais, eles buscaram se adequar às novas demandas do mercado usando os dois formatos comerciais. Porque sempre haverá o surfista que prefere a prancha feita a mão, que gosta de ir às lojas físicas fazer suas compras e que também prefere a experiência sinestésica de manusear um jornalzinho no papel.

Segunda edição do Jornal Mutcha Onda

O MUTCHA ONDA é isso, um projeto misto, impresso e digital, que chega para ocupar a lacuna deixada pelos saudosos veículos que fizeram o Surf e os esportes de ação acontecerem na Bahia. A ideia é voltar a reunir essas tribos em um espaço com a alma de quem enxerga o mundo com otimismo, água salgada no sangue e ondas alucinantes na cabeça. Um espaço para as tribos que precisam estar em movimento, que amam a natureza e cultuam a saúde.

Tribos que são, como nós, MUTCHA ONDA!

Sejam bem-vindos ao mais novo ponto de encontro da ação na Bahia!

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